terça-feira, 25 de setembro de 2012

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” - Machado de Assis

Resumo da obra de Machado de Assis “Memórias Póstumas de Brás Cubas”

Introdução
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é um romance inaugural da fase realista de Machado de Assis, que foi publicado em 1881.
No romance, Brás Cubas conta suas memórias, já morto, em uma narrativa. Por isso ele se intitula um “defunto-autor”, no começo da história.
A história se passa no Rio de Janeiro, e começa em 1805, ano em que nasceu Brás Cubas.

A história
Brás Cubas era um menino arteiro e protegido pelos pais. Chegando a mocidade, apaixona-se por Marcela, uma espanhola, com quem viveu um romance. Brás gastou parte de sua fortuna dando presentes para Marcela, o que levou seu pai a querer mandá-lo para Europa para cursar a faculdade. Ele queria levar Marcela, o que não aconteceu, devido a sua partida repentina. Chegando a Europa, formou-se na faculdade de Direito e viveu um tempo lá, até receber uma carta de seu pai avisando que sua mãe estava á beira da morte, e ele precisava voltar logo para o Brasil. Logo após o falecimento da mãe de Brás, seu pai propôs a ele seguir a carreira política e o casamento. Brás pensou por um tempo e acabou aceitando a proposta de seu pai. A noiva era Virgília, uma bela moçoila, cujo pai facilitaria a entrada de Brás na política.
Antes de voltar para a casa do pai e seguir as propostas, Brás fez uma visita à Dona Eusébia, conhecida da família, e que cuidara de sua mãe antes da morte. Lá conheceu Eugênia, filha dela. Os dois viveram um romance que foi breve, mas a moça era coxa, e assim como começou, acabou.
Os planos de casar com Virgília deram errado, ela acabou casada com Lobo Neves. Após isso, o pai de Brás faleceu, a morte dele gerou uma briga entre Brás e Sabina, sua irmã, por causa da herança de seu pai.
Um tempo depois de Virgília já ter se casado com Lobo Neves, eles voltaram ao Rio, quando Brás e ela voltaram com o romance e arrumaram uma casa onde se encontravam.
Foi nesses tempos que Brás reencontrou com um amigo de infância, Quincas Borba, que infelizmente tinha se tornado um “desgraçado.”
Lobo Neves recebeu uma proposta de trabalho no ministério, na província, o que abalou o romance dos amantes. Mas Lobo convidou Brás para que fosse seu secretário e ele foi. Ganharam as eleições mas Lobo Neves decidiu abandonar o cargo por pura superstição, devido a um acontecido com o número 13.
Continuaram o romance, que era acobertado por D. Plácida, que zelava a casa dos encontros. Durante esse tempo Virgília engravidou e Brás sentiu a felicidade da paternidade; porém Virgília perdeu a criança. Brás fez as pazes com sua irmã e ela estava lhe buscando uma noiva.
Certo dia, Virgília e Brás estavam na casa onde se encontravam quando chega Lobo Neves de surpresa. D. Plácida escondeu Brás e tudo acabou bem. Um tempo depois o romance deles acabou. Lobo acabou conquistando a presidência do ministério e eles partiram para a província. Brás se reencontrara novamente com Quincas Borba, que tinha se transformado em um filósofo humanista.  Ele se transformou devido a uma herança que recebeu.  Sabina arrumara uma noiva para Brás, que se chamava Eulália Damasceno. Depois de refletir, Brás estava quase firmando compromisso com ela, quando ela faleceu de febre amarela.
Daí pra frente, Brás praticou a filosofia Humanista com Quincas, candidatou-se a político, perdeu, criou um jornal que morreu. Nos seus últimos dias viu Quincas morrer, ter o início de uma loucura e morrer.
Ao fim da história, Brás Cubas se vangloriou por não ter tido um pão comprado com o suor de seu próprio trabalho e de não ter dado continuidade à humanidade.
 
Análise das personagens

Brás Cubas: Filho da família Cubas, é o narrador do livro. Conta suas memórias, escritas após a morte, e assim, é o responsável pela caracterização de todos os personagens.
Virgília: Grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
Marcela: Amor da adolescência de Brás.
Eugênia: A "Flor da moita", nas palavras de Brás, já que era filha de um casal que ele havia flagrado, quando criança, namorando atrás de uma moita; o protagonista se interessa por ela, mas ão se dispõe a levar adiante um romance, porque a garota era coxa. 
Nhã Lo Ló: Última possibilidade de casamento para Brás, moça simples, que morre de febre amarela aos 19 anos.
Lobo Neves: Casa-se com Virgília e tem carreira política sólida, mas sofre o adultério da esposa com o protagonista.
Quincas Borba: Teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas é adepto. Morre demente.
Dona Plácida: Representa a classe média, tem uma vida de muito trabalho e sofrimento. Prudêncio: Escravo da infância de Brás Cubas, mas ganha alforria.


Comentário Final

Machado aliou nesse romance profundidade e sutileza, mostrou muitos problemas de nossa sociedade que até hoje existem. Atualiza, ironicamente, os processos de formação de nosso país e contradições presentes até hoje.

Bibliografia

ASSIS, Machado de, 1839-1908.
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis. - 2ª ed. - São Paulo : Saraiva, 2009. (Clássicos Saraiva)

http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416007.shtml


Nomes: Heloá Freitas - nº 12
            Isabella Ferreira - nº 15 
           Joice Migotto - nº 17
           Leonardo Ferreira - nº 22 
           Natália Roncon - nº 32
           
           Profª Silvinha
           2º E.M - A - Colégio IDESA - 2012 - 3º Trimestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário